A produção de lixo é uma preocupação mundial. No Brasil, as cidades precisam atender a uma série de exigências legais que definem normas e metas relacionadas à reciclagem, reaproveitamento e destinação final dos resíduos, sendo necessária a elaboração de Planos Municipais ou Regionais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos que atendam ao PLANARES. Entre as metas estão a extinção dos lixões (até 2024) e a reciclagem ou recuperação de 48,1% do volume total de resíduos sólidos urbanos (até 2040).

A participação no CIAS Centro Oeste é a solução para as cidades que, de maneira individual, não teriam condições técnicas e/ou financeiras para viabilizar a correta destinação do lixo produzido, evitando danos, riscos à saúde pública e minimizando os impactos ambientais. A união dos municípios é o caminho para viabilizar a gestão dos resíduos sólidos, já que requer elevados níveis de investimento.

A atuação consorciada proporciona aos munícipios o ganho de escala necessário ao manejo dos resíduos e possibilita que as cidades menores alcancem suas metas. Do ponto de vista ambiental, os benefícios também são consideráveis, uma vez que a região envolvida é tratada de modo abrangente, considerando a elaboração do Plano Intermunicipal de Gestão de Resíduos, e não apenas os recortes territoriais e as especificidades de cada localidade.

No momento, está em estudo a estruturação de uma concessão para os serviços de tratamento e destinação dos resíduos sólidos urbanos (RSU) dos municípios integrantes do consórcio.